SORRIR
 
Sorrir... É assim que o momento exige,
Não deixar lágrimas rolarem sem rumo,
Nem descerem céleres, cobrindo de mansinho...
Toda dor que toma conta de mim.
 
Quando a realidade chega torturando,
Exigindo de um pobre coração sofrido,
Retomadas... Rumos... Decisões...
Somos feitos de mentiras e muita dor.
 
Sorrir... Sorrir... Continuando fingir...
Não sentir as dores cruéis que chegam...
Quando a saudade, sem nossa permissão,
Vem cobrar o seu direito de existir.
 
Tentar viver, fingir, existir... Crueldade...
Sim... Crueldade a um pobre coração,
Infeliz, desorientado, solitário...
Que insiste em viver sorrindo de dor.
 
Autoria: Ângela Maria Crespo
Direitos autorais reservados.


 

 
 
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