SINTO TRISTEZA
 
Ângela Maria Crespo
 
Na mudez que cerca o descrente,
Perante a beleza que Deus nos deu,
Lastimo tristemente o  pobre ateu,
Que banaliza a sorte de um crente.
 
Dói tanto ver os que quedam inertes
Sem terem visto os dourados trigais,
Sem sentirem acalantos e madrigais,
Entre tristes ânimos e sem solertes.
 
Aos que passam imunes ao cantos,
Rivalizam até com a doce espuma,
Que vem beijar a praia aos prantos.
 
Sinto por mim e por toda esta gente,
Que não consegue ouvir os encantos,
 E afasta de si a fé, suave e fremente.



 
Direitos autorais reservados

 

             Voltar poesias                  

                               Voltar página inicial

 

 

Clique aqui  para enviar esta página para seu amigo(a)