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 POBRE POETA
 
Poeta...tua pobre musa constrangida,
Com tanto absurdo... delirando estás,
É  tua intransigência impenetrável...
Estás prejudicando meu destino.
 
Teus versos espontâneos...calam fundo,
São amargos, tristes...até assustam,
Não notas que futuro não teremos,
Não vês que de amores estou fora?
 
Já que tua Lyra é malfadada,
Tornando tua condição exótica e má,
Me livre desta presença enfermiça.
 
Devias ao Criador pedir guarida,
Para teu pobre coração desorientado,
Que a ele lhe destine novos rumos.
 
autoria: Ângela Maria Crespo
direitos autorais reservados
 
 
 
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