ILUSÃO
 
Ângela Maria Crespo
 
Quem sois, inimaginável ventura:
Ora trazes momentos de pura ternura;
Ora momentos de tenebrosa  agonia,
Porque instantes de jubilo e fobia? 
 
Onde anda meu coração tranqüilo?
Onde meu espírito, tenaz  pupilo?
Onde minha ilusão mais sonhada?
Onde minha visão mais arrojada?

Procuro-te em vão emoção calada:
Na plenitude desta comoção alada,
Neste funesto jogo de amor e dor.

Meu ego paira indeciso, me traz...
Rara lucidez  - Liberta e sagaz...
Só tu rara ilusão, traga o temor.

 

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