DOR INDEFINIDA

Poeta se algum dia em tua vida,

Sentires mágoa intensa, dor insana,

Uma tristeza imensa, indefinida,

Dessas tão naturais na vida humana.

 

Si alguma vez chorares a partida,

O Adeus final de uma paixão insana,

Não dês a tua sina por cumprida,

Zomba da dor, que a própria dor engana.

 

Opõe a cada lágrima um sorriso.

Mas si não conseguires, na amargura,

O esquecimento que se faz preciso.

 

Recorre a mim, meu coração procura,

E nele encontrarás um paraíso,

Cheio de amor, de sonho e de Ventura.

Ângela Maria Crespo
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