DOR DE AMOR

Ângela Maria Crespo
 
Aqueles que olham meu desterro,
Não sabem o porque de tal destino,
Não sabem que não foi um mero erro,
Por aqui, passou o amor em desatino.

Trouxe momentos doirados de paixão,
Noites de festim - desvairados afagos,
Dias insanos - amantes em prisão,
Néctares divinos - sutis orvalhos.

Perante este êxtase sem calma, 
A vida com suas garras e dualismo,
Mostrou-se pífio verdugo sem alma.

Tocou-nos sua força incontrolável,
Atirando-me sem dó ao abismo,

Só me restou esta dor insanável


 
Direitos autorais reservados
Formatação:Ângela Maria Crespo

 

 

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