DESVENTURA
 
Ângela Maria Crespo
 
No falso brilho da ventura crente,
Eu, que tão somente os prazeres quis,
Por destruir a sorte para ser feliz,
Tornei-me desditosa tão somente.
 
Busquei só o prazer, como toda gente,
Mas, só agora, vejo que sou infeliz...
Uma desgraçada, apenas tola aprendiz,
Da sorte abandonada, tristemente.

Toda opulência, é lodo nesta vida,
Toda ostentação, é ilusão perdida.
Toda paixão, é só efêmero prazer.
 
Na vida, da sorte ansiar a visita,
É desprezar a desventura bendita,   
É eternamente a ventura desfazer.
 
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