CULO
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                                           CREPÚSCULO
 

Nas derradeiras contorções do dia,

Tudo deixando mergulhado em treva,
O sol que doura minha triste via,
E, que consigo meus prazeres leva.
 
Reina um silencio grandioso e trágico,
Enquanto a sombra do morrer do dia,
Com seu contato delicado e mágico,
Faz surgir monstros de onde não os via.
 
E, nos mistérios chego então a crer,
Quando o crepúsculo das tenras plantas,
Transforma o vulto em gigantesco ser.
 
E, quando o dia moribundo cai,
No peito e na alma sinto dores tantas,
Que a vida penso que acabar se vai.
 
 
autoria:- Ângela Maria Crespo
(direitos autorais reservados)
 
 
 
 
 
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