CÁRCERE
 
Amargava meus dias num ignóbil cárcere,
Sentia a  alma presa, sem ideais e ambições,
E a cada vez que desta porfia queria a liberdade,
Mais e mais nela meus sonhos definhavam.

Queria alçar vôos ousados, e assim...
Desta vida escrava encontrar o fim,
Nas grades desta  prisão me debatia,
E sem verter uma lágrima, me continha.

Assim vivia esta pobre prisioneira,
Para deleite deste estranho carcereiro,
Mas esta gaiola desumana, sabia... teria fim.

E assim vivendo imersa em sonhos vãos,
Aos meus versos com sofreguidão me atirei.
E só através deles consegui  a libertação.

 
                                Ângela Maria Crespo
                     (direitos autorais reservados)

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