ATENTES AMOR 
 
Ângela Maria Crespo
 
Atentes amor, a minha penosa cruz,
Não sentes a morte que me conduz?
Não vês que as falenas já se foram?
E os sonhos de cetim até rasgaram?
 
Atentes amor, as ilusões ceifadas,
As doces fantasias arrebatadas,
A um coração aflito, sufocado,
Ao gemido brutalmente calado.
 
Atentes amor, sintas o triste final,
O escoar do derradeiro fanal,
Da vida o pobre e último lamento.
 
Amor... para ti meu eterno pranto,
Minha vida em místico encanto,
Minha alma em imutável tormento.

 

Direitos autorais reservados.

 

                   Voltar poesias                  

                               Voltar página inicial

 

Clique aqui  para enviar esta página para seu amigo(a)

>