Amor inacabado
 
Dentro de meu peito havia,
um recôndito sacrário...
Onde enclausurado vivia
teu vulto solitário...
Minha ilusão era infinita,
e esta paixão imortal.
 
Nada abalou este amor,
Nem a triste sorte, imposta
por ti ao meu coração.
Amo até tua indiferença,
Que cala fundo no peito.
 
Deste profundo amor acesso,
o pouco sempre, é quase tudo,
Só tua imagem... querido
me dá tudo que quero,
é ela a luz dos olhos meus.
 
Na tua ausência...
De inconsolável... suponho,
Ter o sol menos ardência,
As flores menos flagrância,
As auroras menos luz.
 
Ângela Maria Crespo
(direitos autorais autorizados)

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